Em Greve

Desde ontem entrei em greve com os telefones. Não so porque é o telefone que acorda-me todas as manhãs a tocar aos berros mas também cada vez que atendo é so mas noticias.
Se ele toca-se e a pessoa disses-se "Vem aqui que ganhaste N mil euros" ou "Ja arranjei tudo, so faltas tu para ir de férias". Mas não, não dizem nada disso, é so problemas tras de problemas dai eu entrar em greve com os telefones todos e de ja ter quase o gritado por o mundo inteiro e sabem que mais? Hoje fui acordada pelo o telefone (mais uma vez), e depois disso ja contei 8 chamadas e o dia ainda não acabou eu tinha dito que tava de greve? Ah pois tou mas não ligam a isso lol

Outra greve que comecei hoje de manhã por causa da Patinha é que não falo, teclo tudo o que vocês quiserem, com ela enquanto ela não tiver feito um poema no blog dela. Ah pois, ela sabe-os fazer e depois ainda diz que se sente formiga ao meu lado. Mas eu acredito em ela dai eu puxar-la, eu também tive quem puxa-se por mim e estou-lhe muito grata, alias até lhe tinha dedicado o meu poema dos passarinhos, hoje estamos sem contacto e ao fundo até tenho saudades dela.

Deixo-vos o poema que a Patinha diz que ao meu lado sente-se formiga lol

Nasce a Primavera
Morre o Inverno
Nascem a nova era
Com um amor interno.

Neve cai para festejar esta nascença
Neve cai para lembrar a sua presença
Flore nasce para voltarem as esperanças
Flore nasce com a alegria das crianças.

Sai palavras onde elas não existiam
Sai palavras e sai estilo
Entram frases com o tempo
Entram frases num alento.

Escreve-se sem se escrever
Escreve-se e aprende-se a ler
Letra após letra aparecem as palavras
Letra após letra descreve-se a imagem.

A imagem sentida
A imagem vivida
A imagem desconhecida
A imagem perdida

Lembram-se memorias
Lembram-se historias
Aquela chaminé de onde sai o fumo em pleno Inverno
Aquele momento que ficou cá interno.

Numa mão fechada
Junta-se a ideia
Como os finos grãos de areia

Saia o que sair
Saia mas sem fugir
Poesia é a descrição
Da plena união.